quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Oh, oh, oh...


Merry Christmas :-)

Boas Festas, um Feliz Natal e um 2010 em pleno... de viagens e de mergulhos :-)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Cá estou eu de novo...


Há, pois é... ao fim de 14 meses lá fui eu fazer mais uma visita ao Hospital e lá estou eu novamente com uma meia mais quentinha, branca, é um facto! mas até tem sido aconchegante com o frio que se faz sentir :-).

Vamos ver se é desta, tal como o dito popular: "à terceira é de vez", que eu resolvo este assunto...


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ACDC em Alvalade

Já me estava a esquecer do Concerto dos ACDC no Estádio de Alvalade este ano...

Há pois é, tive de estar na bancada porque o meu tornozelo não aguentava a relva, mas mesmo assim não deixou de ser um espectáculo.

Os moços já não são tão moços assim, mas isso não os impediu de dar espectáculo... principalmente o guitarrista Angus Youn: membro e fundador da banda australiana que num dos solos de guitarra e, já sem a t-shirt, fez calar o público presente entre o maravilhado e o medo de lhe dar "uma coisinha má" :-).

Velhotes ou não, foram duas horas de puro espectáculo (com um som menos bom, pelo menos na bancada), sem dúvida a pena e a compra muito antecipada dos ingressos.

Aqui ficam trÊs fotos de qualidade duvidosa, mas também outra coisa não se podia esperar de um telemóvel Nokia E71...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Bélgica

Geografia
A Bélgica tem uma área de 30.510 km², distribuídos por três regiões físicas principais: a planície costeira (a noroeste), o planalto central e as elevações das Ardenas ( a sudeste).

Demografia
Os cerca de 10,4 milhões (julho 2005, estimado) de habiotantes são divididos pelo idioma em dois grandes grupos: os valões (3,2 milhões), que falam francês, e os flamengos (6,2 milhões)

Política
A Bélgica é uma monarquia constitucional parlamentar. Possui um Primeiro-Ministro que perfaz o papel de chefe

político do país, um parlamento nacional, e três parlamentos regionais. É uma nação que funciona plenamente nas leis do parlamento, tendo o rei só como uma figura simbólica, apesar dele ser o Chefe de Estado.


Economia
As principais indústrias da Bélgica são:
* Metalurgia
* Químicos (Remédios)
* Eletrónicos
* Têxteis (Roupas e Sapatos)
* Vidros
* Chocolates
* Diamantes
* Móveis
* Agricultura (Uvas, ameixas, morangos, aspargos)

Remarks
- País Fundador da União Europeia em 1957
- Alberga uma das sedes da UE em Bruxelas
- Existem mais de 450 tipos de cerveja, onde se incluem as cervejas 'trapist' (fabricadas por monges) e a cerveja feita de cereja.

Florida Keys: As “Caraíbas americanas”

A altura de escolher as férias de mergulho é sempre complicado, queremos cortar com o dia a dia, deixar as águas frias e pouco generosas (do Inverno último) para trás, os fatos secos, os underwares e dedicarmo-nos a águas mais quentes, retirar o fato húmido e as chinelas do gavetão.
Este ano, resolvemos fazer algo um pouco diferente, dividimos as férias em dois períodos: resort totalmente dedicado ao mergulho/snorkeling nas caraíbas ocidentais - Roatan e apartamento + centro de mergulho independente nas “caraíbas americanas” - Florida Keys. Este artigo é apenas sobre a segunda parte da viagem...

É fácil encontrar em qualquer revista de mergulho americana publicidade directa ou até mesmo artigos de opinião e exaltação do mergulho nas Keys, enaltecendo a proximidade e comparando-o com o mergulho nas águas caribeñas. Será que é mesmo assim? Resolvemos investigar.

Como acontece com muitos dos destinos apetecíveis de férias, não existe ligação directa de Lisboa a Miami, por isso optámos por uma viagem com escala na cidade de Madrid. Cerca de 10 horas depois chegámos ao aeroporto de destino – Miami. Concluídas as formalidades de entrada nos EUA e do aluguer do carro, dirigimo-nos à nossa base nos próximos dias:

Centro de Mergulho: Florida Keys Dive Center – muito perto de Key Largo (a 2 horas do aeroporto)
Altura do ano: Maio
Tempo: Quente/”abafado”
Temperatura superfície: 26ºC/30ºC
Temperatura da água: 25ºC/26ºC
Fato: Húmido 2,5mm (para os mais friorentos é aconselhável um de 5mm)

A viagem de carro é fantástica e o tempo passa bem depressa.
As regras do Centro são definidas no primeiro dia, é necessário apresentar as certificações de mergulho e nitrox, preencher a folha “PADI”, mas a questão “Seguro de Mergulho” não é abordada”. Neste Centro, a presença de um guia na água tem de ser solicitada com antecedência e acresce um preço, é possível fazer até duas saídas diárias, com dois mergulhos cada. O barco da manhã parte às 8:30 – inclui a visita a um naufrágio – e o da tarde às 13 horas – ambos os mergulhos em recife. Estas horas não são meramente indicativas e pressupõem que o gás das garrafas tenha sido analisado, que todo o equipamento esteja a bordo e que seja feita uma chamada para verificar que ninguém fica em terra. O primeiro briefing – o mais “técnico” – é efectuado entre a doca e a saída para mar aberto… em tom muito americano somos informados das regras de mergulho, de todos os procedimentos de segurança do barco (incluindo as regras de segurança da Marinha Americana em caso de emergência), onde podemos encontraro kit de oxigénio, os coletes salva vidas e o funcionamento da casa de banho a bordo.


A maioria dos naufrágios distam entre 45 minutos a 1 hora da base, e devido ao vento que se fez sentir em toda a nossa estadia tomámos sempre um duche “pré-mergulho”. A cinco minutos de cada local de mergulho o capitão do barco abranda a marcha o que nos indica que é tempo de briefing sobre o local e de nos prepararmos: vestir o fato, sentar, colocar o colete, barbatanas e aguardar a imobilização do barco (nos naufrágios prendiam o cabo a uma bóia enquanto que nos recifes, na maioria das vezes, lançavam âncora numa clareira de areia).

Mergulho em naufrágio:
O percurso desde o local onde nos sentávamos no barco até ao local de entrada para a água foi sempre acompanhado por um elemento do centro (em todas as saídas estiveram presentes 4 elementos do staff) que verificava desde a nossa torneira até ao “ok” de cada um dos mergulhadores após a entrada na água.
Depois da entrada na água em passo de gigante, havia que seguir uma corda amarela até uma segunda corda de cor branca, perpendicular ao barco, obter flutuabilidade negativa e seguir mais uns metros até, finalmente, atingir o cabo final que ligava a bóia ao navio afundado. O perfil e tempo de mergulho são deixados à consideração de cada mergulhador, até ao limite não descompressivo e aconselharam sempre um patamar mínimo de 5 minutos aos 5 metros.
Ao entrar na água, a primeira coisa que nos salta à vista é o azul, apesar de não ser tão transparente como as Caraíbas (mas também é a primeira vez que mergulhámos neste lado do Mundo em Maio) é bastante intenso. Poucos metros bastavam para que se observasse a imponência dos destroços.

Este centro oferece, diariamente, saídas para os seguintes naufrágios:
- Spiegel Grove – navio de transporte da marinha afundado em 2002 que serviu durante a Guerra-fria para transporte de tropas, equipamentos e apoio a “países amigos”. Este navio é um dos maiores já afundados pelo homem. Com os seus imponentes 156 metros de comprimento, assenta de lado a cerca de 40 metros de profundidade. Pela sua dimensão, não é possível vislumbrar a totalidade do navio, mesmo em dias de excelente visibilidade.
É habitat de garoupas, jacks e pequenos cardumes de peixes tropicais.

- Eagle – este navio de carga de 87 metros foi afundado a 19 de Dezembro de 1985. Com a passagem do furacão George em Setembro de 1998, o navio foi quebrado em dois e a popa deslocou-se criando um ângulo diferente para apreciar o naufrágio que, agora se estende por mais de 100 metros, a uma profundidade máxima de 35 metros.
Desde 85 que este navio se tem tornado o habitat de diversas espécies como peixes anjo, chernes e jacks.

- USCG Duane – navio da guarda costeira americana, construído em 1936 em Filadélfia que após 49 anos de serviço, ter feito parte da frota do Atlântico em 1941, foi doado à Keys Association of Dive Operators para integrar os recifes artificiais da Florida. Este navio com cerca de 100 metros de comprimento foi afundado a 27 de Novembro de 87 e está assente, direito, num fundo de areia a 36 metros de profundidade e mastro a 18 metros.
Neste naufrágio é possível encontrar barracudas, peixes anjo, peixes trombeta, damselfish, tartarugas.

- USCG Bibb – navio da guarda costeira americana, construído em Charleston no ano de 1935 e que nos seus 50 anos de serviço, participou na II Guerra Mundial e no Vietname. Com a mesma dimensão do anterior, foi afundado a 28 de Novembro de 1987 e está assente a estibordo a cerca de 37 metros de profundidade.
Neste naufrágio e, pela sua proximidade ao Duane (cerca de 180 metros) é possível encontrar o mesmo tipo de vida marinha.

Mergulho em recife:
Os peixes que por lá se encontra são os mesmos que nas águas das Caraíbas, as mesmas cores mas em quantidade superior… são bastante fotogénicos e deixam os mergulhadores aproximar-se bastante e tomar o tempo necessário para as fotografias. Encontramos blue parotfish, moreias, damselfish, yellowtail snappers, peixes anjo.
A cor intensa dos diversos cardumes de peixes contrasta com os tons pastel e pequena dimensão dos corais e esponjas.

No penúltimo dia ainda tivemos tempo para visitar o ponto mais a Sul do Continente americano – Key West, que dista apenas 92 milhas (+/- 148 Kms) de Cuba. As águas aqui estavam um pouco mais agitadas sem, no entanto, perder a sua cor. Este local marcou-nos não por isso, mas sim pela possibilidade de presenciar e fotografar os últimos trabalhos de limpeza do navio USNS Gen. Hoyt S. Vandenberg, que dentro de umas semanas, seria o mais recente naufrágio das Keys e uma boa razão para o nosso regresso.
É possível acompanhar todo o processo , inclusivé o seu afundamento a 27 de Maio em http://www.bigshipwrecks.com/.

A Florida investe bastante nestes recifes artificiais como forma de potenciar o turismo e a vida marinha. um exemplo a seguir!
Os navios são afundados após estudo, limpeza minuciosa e empenho por parte das autoridades competentes, voluntários e doações...

O mergulho nas Keys, vale, sem dúvida, pelos naufrágios imponentes... só faltou a amabilidade e o espírito caribeño.

Mergulho em Roatan

As esponjas de Roatan

























Os
peixes de Roatan...








... E, os outros










O Marvin

Aqui está o nosso guia durante a estadia no AKR... Um hondurenho bastante simpático, que fala três línguas e que começou por limpar barcos no Continente e, hoje é Divemaster...

Mergulhos em Roatan:


Para além dos mergulhos em naufrágio e do Mary´s Place, o recife que ladeia a ilha permite diversas imersões em topografias distintas e cheias de esponjas e peixes coloridos.

Como cada dia no AKR contém um minimo de 3 mergulhos (total disponível embarcado), as imersões têm isso em consideração e não ultrapassam os 45 minutos e distam de 2 minutos até 40 minutos de distância (de barco) ao Resort.



Hora de Partida:
1º Mergulho: 08:00
2º Mergulho: 10:30
3º Mergulho: 14:00
Tempo de Mergulho máximo: 0:45:00
Gás: EAN32
Visibilidade: 20/25 mts (menor visibilidade nas zonas mais perto da costa e/ou menos profundas)
Temp. Água: 26ºC/27ºC
Temp. Superfície: 28ºC
Garrafa: 11 lts / Alumínio
Embarcação: Haydee
Buddy*: Cíclope
Divemaster: Marvin

Como de costume, há medida que nos equipavamos iamos caindo na água. A ausência de corrente permite que o grupo se junte perto da área de saída do barco até que o último merrgulhador entre na água e esteja pronto para imergir... grupo completo, então o Marvin dá sinal para iniciarmos a descida.
Descemos e reagrupamos no fundo, há verificação do divemaster de que o grupo se manteve durante a descida, eu e o Cíclope aproveitamos para preparar a máquina, verificarmos se é necessário algum reajuste de equipamento e inicamos a prospecção de "modelos2 para as nossas fotos :-).

Espécies tropicais:
Encontrámos de tudo um pouco, apesar de nos ter faltado a visita do tubarão baleia que costuma passar ao largo da ilha de Utila.
- Stoplight parrotfish
- Caribbean Crab
- Grandes gorgónias
- Tube sponges
- Christmas trees
- Tartarugas
- Cow fish

Cada mergulho pareceu sempre único, e a paisagem apesar de típica das Caraíbas brindou-nos sempre com algo diferente a cada imersão.

Faltou, realmente uma protecção térmica um pouco superior aos 2,5mm que levámos...
Ficou: o calor humano, as paisagens (subaquática e à superfície) e o Resort base, realmente pensado para o mergulhador e para o conforto... o magnífico pôr-do-sol do alpendre do nosso bungalow na Key com vista sobre Roatan e sobre a entrada da baía.




* Buddy = Parceiro de mergulho

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O tempo voa - Parte II

Menos de 24 horas depois, tinha uma nova foto... não subaquática mas rica em metal :-)


Perdi as férias tropicais e ganhei um Verão em casa...

domingo, 30 de agosto de 2009

O tempo voa...

Sem dúvida que este dito popular é verídico... Hoje faz um ano que fiz o meu último mergulho nocturno - Sesimbra, no Jardim das gorgónias com céu limpo e uns frios 15ºC de temperatura da água.

Foi um mergulho de 58 minutos calminho (nem a máquina levei nem nada, para apenas aproveitar o momento), sob um céu estrelado e que "antecedia as férias grandes" de mergulho.

Dessa noite, fica:

- Esta foto















- Um agradecimento a todos os que estavam no barco, ao dono do centro e a uma mergulhadora técnica que ainda estava no centro com o seu buddy a preparar o equipamento para o dia seguinte, pelo transporte, ajuda a retirar algum do meu equipamento e, pela atenção até chegar ambulância; e respectivos bombeiros que foram extremamente rápidos apesar de errarem no diagnóstico de entorse :-)

- Por último, mas o mais importante, um agradecimento especial ao Cíclope não só por tudo nessa noite e madrugada, mas também por todo o tempo de recuperação que, foi bem mais complicado que o dia em si.

Este fim de semana não foi possível mergulhar e as comemorações foram acompanhadas de pipocas, um bom filme e excelente companhia :-).

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mary's Place

Este mergulho em parede (desce até aos 40 metros) é, talvez o mergulho mais conhecido de Roatan, daí que a sua paisagem subaquática seja bastante fotografada.



















A paisagem deste local reflecte a sua origem vulcânica, repleta de canyons, excelentes contrates de luz... realmente uma paisagem de "encher a vista".

Este spot, que recebeu o nome da esposa de um divemaster da ilha encontra-se na parte Sul da ilha (a mais exposta) e a nossa viagem desde o AKR durou quase 1 hora. Hora essa que aproveitámos para observar Roatan e vislumbrar, para lá da penumbra matinal, o Continente.



O Governo das Honduras consciente do papel que o mergulho tem no seu turismo interditou este local por uns anos à prática do mergulho e, após a sua reabertura passou a condicionar o "tráfego". Assim, o AKR organiza as saídas dos seus barcos reservando um dia da semana para cada um poder proporcionar aos mergulhadores, esta experiência. Ao Haydee calhou a Quarta-feira - 29 de Abril... e lá estavamos nós às 7:15 ptontos para verificar o equipamento e partir às 7:30.


Mergulho
Hora de Entrada: 08:32
Tempo de Mergulho: 0:43:10
Prof. Máxima: 33,5 mts
Prof. Média: 14,4 mts
Gás: EAN32
Visibilidade: 25 mts
Temp. Água: 27ºC
Temp. Superfície: 28ºC
Garrafa: 11 lts / Alumínio
Embarcação: Haydee
Buddy: Cíclope
Divemaster: Marvin















Há medida que nos equipavamos iamos caindo na água. Assim que o grupo está completo, o Marvin dá sinal para iniciarmos a imersão.
Descemos ao longo da parede, até aos 33 metros entrámos num canyon com gorgónias em ambas as paredes e terminamos aos 17 metros. Para trás deixamos a água azul forte e "entramos" num azul mais suave e mais transparente.















Espécies:

- Stoplight parrotfish
- Damselfish
- Coral Crab
- Local repleto de gorgónias
- Tube sponges



terça-feira, 11 de agosto de 2009

Gruta do Arcanzil

Data: 2 de Agosto 09
Saída de: Sesimbra
Hora: 10:19
Tempo: Sol
Visibilidade: 7 mts
Temperatura: 16ºC
Tempo de mergulho: 01:03:10
Buddy*: Cíclope

O dia estava bom apesar do vento que se fazia sentir... o trânsito confirmava que estavamos no mês de Agosto.

Depois de todo o material montado e verificado era tempo de "carregar" o barco e rumar ao nosso spot - Gruta do Arcanzil.

Era a primeira vez que ali íamos, mas como eu queria "dedicar-me" à macro e queria passar algum tempo imersa pareceu-me bem. A visibilidade variava muito dependendo da proximidade de terra. Havia um pouco de fola e pouca peixe, mas bastantes laminárias, algas vermelhas e castanhas, anémonas do mar. Já os nuibrânquios tiveram de ser bem procurados...

A Gruta é apenas uma "força de expressão" pelo visual, considerando que entrámos e saímos por locais diferentes. O cenário de entrada de luz é em tudo semelhante à Ponta da Passagem.

Durante os mais de 63 minutos de imersão que fomos presenteados com 16ºC de temperaturaç. Há mais de um ano que os mergulhos em Portugal continental não me têm dado águas um pouco mais temperadas (meu rico fato seco :-)).

Aqui fica uma foto desses seres surpreendentes - os nudibrânquios (a primeira é do Ciclope).
:-)


Hypselodoris tricolor
















Hypselodoris villafranca
















* Companheiro de mergulho

terça-feira, 21 de julho de 2009

Mais nudibrânquios...

Este fim de semana ficámos a seco e o meu PC parece querer entrar de férias, por isso está difícil...

Deixo mais umas fotos dos nudis (e afins) "marotos" :-)


Dondice banyulensis


















Yungia aurantiaca
















Hypselodoris cantabrica



Chromodoris purpurea

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ponta da Passagem

Data: 12 de Julho 09
Saída de: Sesimbra
Hora: 12:30
Tempo: Sol
Visibilidade: 6 mts
Temperatura: 14ºC
Tempo de mergulho: 01:09:00
Buddy*: Cíclope

O dia estava espectacular e convidava à praia, daí termos apanhado um pouco de trânsito na nossa deslocação de Lisboa a Sesimbra... O estacionamento já estava complicado, mas nada que perturbasse a nossa disposição.

Material todo montado era tempo de "carregar" o barco e rumar ao nosso spot - Ponta da Passagem.

A expectativa era grande, pois o último mergulho que aí tinha feito estava com muita vida, apesar da visibilidade... Do cimo do barco a visibilidade prometia, mas era só a visibilidade...

Levei lente macro e o Ciclope lente normal, mas nem um nem outro teve muita sorte. Havia pouca vida e alguma nublina castanha provocada por elementos estranhos ao Mundo Subaquático.

A água estava a uns "míseros" 14ºC, mesmo fresquinha... óptima para assustar qualquer gripe.

Aqui fica uma foto desses seres surpreendentes - os nudibrânquios.
:-)

Prostheceraeus roseus - Planária



















Hypselodoris villafranca - Nudibrânquio

Corynactis viridis - Anénoma Jóia

quinta-feira, 9 de julho de 2009

El Aguila Wreck

História

Data do Naufrágio: 1997
Local: Norte da ilha de Roatan
Dimensão: 70 metros
Este navio de carga foi afundado pelo Anthony Key Resort. Apesar de, à data do seu afundamento ter ficado assente, a direito, sobre um fundo de areia a cerca de 30 metros de profundiade, em 1998 com a passagem do Furacão Mitch quebrou em 3.


Mergulho
Hora de Entrada: 08:39
Tempo de Mergulho: 0:38:30
Prof. Máxima: 32,3 mts
Prof. Média: 19.6 mts
Gás: EAN32
Visibilidade: 35 mts
Temp. Água: 27ºC
Temp. Superfície: 31ºC
Garrafa: 11 lts / Alumínio
Embarcação: Haydee Buddy*: Ciclope
Divemaster: Marvin
Capitão de embarcação: Roger

A embarcação imobilizou-se, preparámos o equipamento fotográfico, montámos a asa às costas, barbatanas nos pés, último check e água...



Assim que todo o grupo se encontra na água, o divemaster indica que está na altura de descer. Ao contrário do que aconteceu no Odyssey e, porque este naufrágio se encontra numa zona mais resguardada, a descida é livre...


A corrente é enexistente e, assim que começamos a imergir somos saudados por diversas garoupas curiosas o que tornou a nossa descida facilitada, mas mais demorada do que esperávamos. Havia que capturar aqueles momentos... até ao fundo, as nossas mais recentes companheiras de mergulho não desarmaram...


Assim que iniciamos a descida e olhamos em frente começamos a avistar, primeiro, a silhueta do navio e, por fim os pormenores.















O navio está partido e tem bastante vida tanto peixes como algas e anémonas,para tal tem contribuído a idade e a proximidade de parede de coral.















Depois de investigarmos o navio, de confraternizarmos com a moreia residente, iniciamos a nossa subida com destino a uma parede de coral bem próxima, onde somos brindados com a presença de 4 midnight parrotfish de tamanho considerável.


Apesar da sua menor dimensão o El Aguila foi o meu melhor mergulho em naufrágio de Roatan... quer pela vida, pelo barco e, já agora pelas condições atmosféricas e marítimas que ajudaram. Num só mergulho foi possível fazer naufrágio, recife ou naufrágio & recife, de acordo com o desejo e/ou à vontade dos mergulhadores :-)

Há semelhança do que aconteceu na descida, também a subida é feita "livre" e após a paragem de segurança aos 5 metros e de nos depedirmos das garoupas, é tempo de regressar ao Haydee onde o Roger e o Marvin nos ajudam com o material. Tudo guardado, é tempo de regressar à base para trocar a garrafa e partir para o 2º mergulho do dia :-).

Espécies

Tanto no naufrágio como no recife é possível encontrar as espécies (peixes e corais) do costume, com especial referência para:

- Blue parrotfish
- Moreia verde/amarela (residente)
- Garoupas
- Queen angelfish
- French angelfish
- Midnight parrotfish







































* Buddy = Parceiro de mergulho

terça-feira, 7 de julho de 2009

Roatan

A ilha de Roatan é pequena, mas vale a pena um passeio de carro ou scooter à sua volta ... no sentido figurado, já que a estrada alcatroada principal não contorna a ilha :-). É uma boa oportunidade para passar pela "big white house", residência do Mayor de Roatan.



No regresso, é boa ideia passar por Coxen Hall, dar um passeio pelas suas ruas e visitar o Mercado.
Para além do mergulho e snorkel, a ilha de Roatan oferece outras actividades que colocam o viajante em contacto com a natureza:
- Canopi;
- Passeios a cavalo;
- Visitar o Pico Bonito



O que visitar:
- Marina Compan (ruínas Maias);
- French Harbour (onde atracam os grandes paquetes);
- Iguana Farm
- Para quem gosta da actividade nocturna => West End

Informação adicional:
- É necessário ter visto com validade de 6 meses à data da viagem
- Quem tem passaporte electrónico ou visto de entrada para os EUA não necessita de visto de entrada no país
- É necessário pagar, à saída, USD 35

Recomenda-se:
- Replente para mosquitos;
- Loção para picadas de insectos;
- Protector solar;
- Consulta de medicina do viajante

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Odyssey Wreck














História

Data do Naufrágio: 2002
Local: Norte da ilha de Roatan - Mud Hole
É o maior naufrágio "feito" pelo Homem nas Caraíbas...
Dista cerca de 12 minutos do AKR e está ssente de lado sob areia.

Mergulho
Hora de Entrada: 08:51
Tempo de Mergulho: 0:27:20
Prof. Máxima: 32 mts
Prof. Média: 19.4 mts
Gás: EAN32
Visibilidade: 30 mts
Temp. Água: 27ºC
Temp. Superfície: 31ºC
Garrafa: 11,1 lts / Alumínio
Embarcação: Haydee
Buddy*: Ciclope
Divemaster: Marvin
Capitão de embarcação: Roger

A embarcação prende o cabo a uma das boias de sinalização. Há medida que os mergulhadores ficam prontos e após verificação "de garrafa aberta" do Roger vão saltando para a água e aí se espera todo o grupo e divemaster.

Máquinas em punho, iniciamos a descida rumo ao cabo da boia. Acorrente é enexistente o que tornou a nossa descida facilitada...

Assim que iniciamos a descida e olhamos em frente começamos a avistar, primeiro, a silueta do navio e, por fim os pormenores.

O navio está um pouco partido e tem pouca vida tanto peixes como algas e anémonas, mas vale pela sua dimensão; o mastro encontra-se a cerca de 12 metros e a parte mais funda a 34.

Optámos por um mergulho multi-nível, porém, como iamos em grupo e a maioria estava a mergulhar a ar (incluindo o guia), não deu para mais do que 27 minutos... acima do naufrágio ou em redor deste a paisagem é só areia.

Há semelhança do que aconteceu na descida, também a subida é feita pelo cabo e após a paragem de segurança aos 5 metros é tempo de regressar ao Haydee onde o Roger e o Marvin nos ajudam com o material. Tudo guardado, é tempo de regressar à bas e para trocar a garrafa e partir para o 2º mergulho do dia :-).


Espécies
Não é um naufrágio com muita vida, mas é presença constante os blue parrotfish



*Buddy = Parceiro de mergulho

Roatan Apr/May09

Roatan fica a cerca de 5:10 de Nova Iorque e a cerca de 1:40 de Miami.

De ambas as cidades Norte Americanas existem voos directos para San Pedro de Sula (Honduras), em avião A220 e daí apanha-se um voo da TACA Regional para Roatan,em aviões mais "modestos" e a hélice .















À partida de Lisboa já tinhamos marcado a estadia no Anthony Key Resort pelo que, ao chegar ao aeroporto, apenas tivemos de identificar a nossa bagagem que o staff do resort tratou de tudo o resto.

A viagem de Toyota Hyace desde o aeroporto ao resort demorou cerda de 15 minutos e, após formalidades do Check-in e sermos informados das normas de funcionamento e dos serviços disponíveis tinhamos à nossa espera uma refeição ligeira, bastante "desejada" para desenjoar a comida de avião.quando chegamos ao quarto já tinhamos a nossa bagagem à porta, colocamo-la dentro e fomos descansar... ao fim de 34 horas, finalmente uma boa cama :-).



Horários:

Recepção das 6 às 22
Pequeno almoço das 7 às 10
Almoço das 12 às 14
Jantar das 6 às 21
Frangipani Bar das 8 às 22
Escola de Mergulho das 7 às 16
Câmara Hiperbárica / Clínica das 8 às 17 (on call 24 horas)
Shore dive das 15 às 21 (2ª a Sábado)
Museu das 8 às 17

O resort é composto por 3 áreas distintas: a área de recepção, refeições, centro de mergulho, àrea comercial (loja de presentes, comida, foto/video e alguns quartos (Hill side) na ilha de Roatan e duas ilhas mais pequenas mesmo em frente "à base": Bailey's Key (com praia e o local onde estão os golfinhos) e Anthony Key: zona de piscina, shore dive e onde é possível encontrar a maioria dos quartos. O transporte entre as ilhas mais pequenas e a "base" efectua-se por barco (disponível 24 horas).
















O staff era simpático e solicito, algo expectável tendo em consideração que a "gorjeta" tem uma forte presença já que os hóspedes são maioritariamente americanos e, por isso,o sistema está bem implementado ao ponto de fazer parte do briefing inical: "não temos política de gorjeta, mas é simpático reconhecerem o bom trabalho dos nossos funcionários. Poderão dar, a gratificação, directamente ao membro do staff, deixar num envelope fechado e entregue na recepção no final da vossa estadia com o nome e área ou através de crédito em cartão VISA de acordo com lista que está disponível para consulta na recepção".

Normalmente, o empregado do restaurante acompanhava todas as nossas refeições do primeiro ao último dia da estadia criando familiaridade.

O bungalow em que estivemos hospedados era confortável e divididos em 4 áreas:
- Terraço, com vista sobre o mar e a baía onde era possível observarmos o pôr-do-sol e/ou nascer do sol numa espreguiçadeira, cama de rede ou cadeira de baloiço;
- Quarto, com duas camas queen size, mesas de cabeceira, cómoda, ventoinha de tecto, Ac e secretária com porta de acesso ao passadiço de acesso à ilha e outra de acesso ao terraço;
- Roupeiro (zona de arrumação da roupa e bagagem) e zona de lavatório com armário e espelho e;
- Casa de banho com polibã, armário, um pequeno frigorifico e ventoinha de tecto.


Como este resort é ecológico, não havia TV ou telefone nos quartos os que apesar de parecer estranho no início, veio a revelar-se pouco importante logo desde o segundo dia. As únicas televisões disponíveis em todo o resort encontravam-se no edifício da recepção e no Frangipani bar. A rede móvel era, igualmente de dificil acesso e o roaming bastante caro...





No primeiro dia foi-nos atribuído um número de garrafa (ao qual acrerscia um "N" para os mergulhadores com nitrox), a embarcação para a nossa estadia inteira, um divemaster/guia e um capitão. Para os mergulhos considerados "normais" a hora de partida do barco era as 8:20, mas havia sempre uma pequena margem, nunca nenhum barco saiu sem que todos os mergulhadores inscritos* estivessem a bordo.


A nossa embarcação foi o Haydee e a tripulação: Roger - Capitão e Marvin - o simpático divemaster hondurenho...
Nos dias mais "movimentados" o Haydee transportava 12 mergulhadores + equipa (2)... em momento algum sentimos falta de espaçoçpara nós e/ou equipamento. Havia sempre água fresca a bordo e snack (fruta entre os dois mergulhos da manhã), liquido anti-embaciante de máscara, um local para lavar as máscaras e um reservatório com água limpa e doce para o equipamento fotográfico.

No nosso barco, eramos apenas dois Europeus, a juntar a 4 casais norte americanos e dois fotógrafos profissionais Brasileiros ( Denise Greco e Laércio Horta), pelo que os brifeings eram sempre realizados em inglês ou, em particular, se assim o desejássemos em espanhol, até porque o Marvin agradecia sair da rotina :-).

Os mergulhos "temáticos" tinham horas distintas, mas eram todos mais cedo, por volta das 7 da manhã.

Em cada dia era possível efectuar 3 mergulhos embarcados, mais um nocturno (todas as terças e quintas feiras). Os shore dives eram ilimitados, tendo em atenção a hora de expediente da loja. O Chanel dive tinha em terra um divemaster responsável, mas os mergulhadores eram, apenas colocados, na boia e o caminho de regresso ao centro era feito a nadar...

As garrafas a ar eram cheias e transportadas pela tripulação do barco diariamente e colocadas no lugar respectivo do mergulhador, o mesmo acontecendo com o nitrox, se bem que todos os dias tinhamos (e muito bem) de analisar e identificar as garrafas para os nossos mergulhos... o "montar" do equipamento, já não era efectuado pelo staff, porque a "malta" ao que parece não só era DIN e tinha de montar o adaptador como também tinha um rig complexo para o que estavam habituados.
* O centro tem um quadro para cada uma embarcação, onde diariamente coloca os três destinos de mergulho do dia seguinte bem como o destino do mergulho nocturno (terças e quintas feiras). Há ainda um quadro extra para os mergulhos no Canal - Channel Dive, onde se encontra um avião afundado.

Os mergulhadores apenas tinham de consultar a lista e escrever o seu número no mergulho pretendido.