terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ISEL

Esse fantástico Instituto de Engenharia em Lisboa e, a par com o Técnico tantas dores de cabeça dava aos meus colegas do campus da FCT/UNL. A concorrência era, segundo eles desleal pois ambos os institutos eram melhor cotados no Mundo do trabalho.

Infraestruturas - poderia invocar a "5ª emenda", mas como felizmente não sou americana de nada me valia :-). As salas não são "os galinheiros FCTenses" e têm tela para projecção mas pouco mais, mesas e cadeiras são básicas (ao fim de algum tempo sentada não há bum bum que aguente), as salas são gélidas e húmidas (quando não houver canetas para os quadros os professores podem escrever com o dedo nas janelas) e há projector quando o "engenheiro" o vai buscvar e trás para a sala de aula.
Não há giz porque faz pior à saúde que as canetas de feltro de cor esbatida que emanam um acentuado cheiro a alcool; os laboratórios de electrónica e de computação encontram-se parados nos inicios do Século XX, para assim acompanhar os professores que os utilizam (pelo menos no horário nocturno). Ao nível da electrónica nada há a fazer, já que os aparelhos não permitem grandes "cenas", no caso da computação o caso muda de figura, já que as faltas são culmatadas por levarmos os nossos próprioas PCs para as aulas.

Ir a aulas de cadeiras de engenharia é, no entanto, refrescante... a máquina de calcular serve para tudo já que a resolução dos exercícios termina sempre com a frase "e o resto são contas e a vossa máquina faz", contas essas que fazem parte da avalilação final. Não há demonsatrações longuíssimas, expressões hiper-compridas só com letras e variáveis que nunca mais acabam. As aulas de ALGA são quase uma excepção... a máquina não tem lugar aqui de resto os erros e as dúvidas constantes da docente permitem-me constatar que estou no mesmo Instituto.

Ai as saudades que, de repente, vieram da FCT :-). Foi duro, mas pelo menos quando os profs nos chamavam de burros, conseguiam mostrar que sabiam porquê!

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